Aqui deitada nessa grama, sentindo a brisa da noite, volto a namorar as estrelas que um dia deixei de admirar. Recordo no meio dessa noite longa e vazia quem fui e quem me tornei.
Sentimentos me invadem. Permito-me chorar e lamentar o que por vezes deixei de arriscar.
Fecho ciclos, encerro etapas, e trago de volta a esperança de um começar de novo...
Busco a magia dos gestos, a ousadia escondida, o desejo reprimido pela dor da realidade, da saudade de ti e de mim. Resgato a firmeza de idéias, de gentilezas, de sorrisos sinceros.
Trabalho as feridas e questiono o sentido do perdão. Do perdoar a mim mesma, do perdoar os outros, do julgar e ser julgada do simplesmente ser sem medo de arriscar.
Aqui onde minha emoção desperta, onde saio da razão e mergulho em quem realmente sou. Já não existe sentimento a sufocar. É preciso expressar o que alma grita, o que a consciência reconhece. È preciso expor idéias, felicidades, tristezas, amor, verdade, emoção, ainda que a razão ocupe espaço de vez em quando.
Aqui onde meu sentimento entra em órbita com meu ser. Sou consciência aberta, limpa, pronta para a busca da evolução programada neste tão longo e complexo existir.
Que venha o novo, a vida, a força de cada dia e que eu jamais perca novamente a órbita de quem sou.
Não perder a órbita de nós mesmos.. tarefa complexa, mas necessária! É um desafio dado aos sábios, aos que desejam ser sempre felizes!! Perseverança e perdão devem estar conosco nessa viagem... É que ao longo da caminhada vamos nos descobrindo tanto a cada dia!! E num dia desses a gente se reconhece mágoa, pesadelo, frio, erro.. num outro, beleza, amizade, calor, ternura, sabedoria! E nessas idas e vindas dentro em nós vamos nos aperfeiçoando pessoa! Passos firmes a você, querida! Caminhe na certeza de ser feliz! Abraços.
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