terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O outro lado das palavras...


“Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como um palhaço, mas nunca desacreditei da seriedade da platéia que sorria."

(Charles Chaplin)



domingo, 28 de dezembro de 2008

Entrando em Órbita


Aqui deitada nessa grama, sentindo a brisa da noite, volto a namorar as estrelas que um dia deixei de admirar. Recordo no meio dessa noite longa e vazia quem fui e quem me tornei. Resgato sentidos outrora guardados no escuro da alma e deixo aflorar minhas emoções.


Sentimentos me invadem. Permito-me chorar e lamentar o que por vezes deixei de arriscar.

Fecho ciclos, encerro etapas, e trago de volta a esperança de um começar de novo...


Busco a magia dos gestos, a ousadia escondida, o desejo reprimido pela dor da realidade, da saudade de ti e de mim. Resgato a firmeza de idéias, de gentilezas, de sorrisos sinceros.


Trabalho as feridas e questiono o sentido do perdão. Do perdoar a mim mesma, do perdoar os outros, do julgar e ser julgada do simplesmente ser sem medo de arriscar.


Aqui onde minha emoção desperta, onde saio da razão e mergulho em quem realmente sou. Já não existe sentimento a sufocar. É preciso expressar o que alma grita, o que a consciência reconhece. È preciso expor idéias, felicidades, tristezas, amor, verdade, emoção, ainda que a razão ocupe espaço de vez em quando.


Aqui onde meu sentimento entra em órbita com meu ser. Sou consciência aberta, limpa, pronta para a busca da evolução programada neste tão longo e complexo existir.


Que venha o novo, a vida, a força de cada dia e que eu jamais perca novamente a órbita de quem sou.